domingo, 28 de março de 2010

Por uma nova formação

O uso das tecnologias da informação e da comunicação no processo de ensino-aprendizagem é um tema muito estudado, no entanto, na prática há uma grande dificuldade de realizar as intervenções propostas.
Nossa sociedade vive uma época de rápido desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação, com o acesso a redes globais de computadores, correio eletrônico, bibliotecas virtuais, uma grande oferta de software, etc. que se incorporam ao cotidiano de todas as camadas sociais da população quebrando paradigmas tanto na área educacional como em outras (política, econômica).
Esse progresso provoca mudanças enormes na organização da nossa vida e do nosso trabalho. Se pensarmos nestas mudanças e nas implicações que podem ocorrem no processo de ensino-aprendizagem, nos deparamos com uma série de dúvidas, todavia também adquirimos algumas certezas. Partindo dessa análise é necessário que os educadores revejam seus conceitos e práticas, buscando novos conhecimentos, habilidades e atitudes, para que possam desempenhar com êxito sua função docente, contribuindo significativamente para a construção do conhecimento tendo como conseqüência uma educação significativa. O educador tem que ter em mente que sua formação é permanente, o aprendizado é constante.
O nosso aluno, independente da classe social a que pertence, já estabeleceu novas relações culturais e elaborou novas formas de adquirir informações, de construir conhecimentos, conceitos e valores. Cabe ao professor refletir sobre sua prática e entender que a aprendizagem não é um processo de transferência de conhecimento, mas de construção do conhecimento, que se efetiva através do engajamento intelectual do aprendiz como um todo.
Todavia não podemos deixar de lado outros recursos didáticos como o cartaz, o mural, o rádio, pois eles são reais e também estimulam os alunos, pois são instrumentos que ajudam a dinamizar as aulas tornando mais prazerosa e eficiente, auxiliam na transferência de situações, experiências, sons, etc., se utilizados de maneira adequada e planejada constituem-se em um potencial de ensino, colaborando para motivar e despertar o interesse dos participantes, bem como desenvolver a experimentação concreta, dentre outras.

MORAN, José Manoel et all. “Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica”. São Paulo: Papirus, 2000.
Valente, J.A. Por que o computador na educação? Em J.A. Valente, (org.) Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas: Gráfica da UNICAMP, 1993, p. 24-44.

GESTÃO DO TEMPO

Gestão do Tempo
Um consultor, especialista em gestão do tempo, quis surpreender a Assistência numa conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga.

Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com pedras do tamanho de um punho, e perguntou:

-"Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?"

Depois dos presentes fazerem suas conjecturas, começou a meter pedras até que encheu o frasco. E aí perguntou:

-"Está cheio?"

Todos olharam para o frasco e assentiram que sim. Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha (pedrinhas pequenas, menores que a "brita").

Colocou parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o.

As pedrinhas penetraram pelos espaços deixados pelas pedras grandes.

O consultor sorriu com ironia e repetiu:

-"Está cheio?"

Desta vez os ouvintes duvidaram:

-"Talvez não.", responderam.

- "Muito bem!", disse ele, e pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos, deixados pelas pedras e pela gravilha.

-"Está cheio?", perguntou de novo.

-"Não!", exclamaram os presentes. Então o consultor pegou uma jarra com água e começou a derramar para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.

-"Bom, o que acabamos de demonstrar?", perguntou.

Um ouvinte, mais afoito, arriscou:

-"Que não importa o quão cheia está a nossa agenda; se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais compromissos."

-"Não!", concluiu o especialista, "o que esta lição nos ensina é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois...

E quais são as grandes pedras nas nossas vidas? A pessoa amada, nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde.

Lembrem-se: ponham-nos sempre primeiro. O resto encontrará o seu lugar!"

Autor Desconhecido