sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC
Profª.mediadora: Floracy Soares Ferreira - Turma 1
Professor (a/s) Cursistas: Raquel Alves Cavalcante
Sílvio Miranda Da Silva
Atividade: Planejamento de atividades com hipertexto

SANTANA/AP, 25 de novembro de 2010.

PROPOSTA DE ATIVIDADE

I. Autoria
Autores: Raquel Alves Cavalcante
Sílvio Miranda Da Silva

Instituição: Escola Estadual Prof. José Barroso Tostes

II. Estrutura Curricular
Componente Curricular: Geografia
Tema: Educação Ambiental

III. Dados da Aula
Título: Biomas Brasileiros e os Corredores de Biodiversidade

Objetivos:
 Compreender o conceito de corredores de biodiversidade
 Identificar os corredores de biodiversidade no Brasil
 Estimular troca de informações e aprimorar o conhecimento sobre os biomas brasileiros
 Integrar as mídias e tecnologias disponíveis

Duração: 22 a 26 de novembro de 2010
Conhecimentos prévios do aluno: O aluno necessita conhecer sobre o espaço geográfico em que estar inserido. (6ª série do ensino fundamental)
IV. Estratégias e recursos da aula
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS


DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE/ PROCEDIMENTOS

Atividade proposta: Sendo o Brasil um país de grandes extensões, os espaços diferenciavam em alguns aspectos da realidade vivida pelos alunos, principalmente quando abordada a questão paisagística e cultural. Para tanto, propomos a divisão da turma em cinco grupos de discussão e pesquisa um para cada dos seguintes biomas brasileiros – Amazônia, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga.

 Primeira aula: Serão distribuídos os biomas nos grupos e fornecido os links e a bibliografia indicados. Cada grupo pesquisará as características do seu bioma (localização, tipo de vegetação, clima, solo, animais e plantas principais, ocupação, etc). Durante a pesquisa, os alunos deverão registrar também a existência de unidades de conservação e outras áreas protegidas. Será apresentado, então o conceito de corredores de biodiversidade e solicitado aos grupos que identifiquem e localizem essas regiões. É interessante que os alunos incluam no levantamento das informações os principais fatores de degradação e ameaças. Para cada bioma, o grupo terá de produzir um texto de apoio com aproximadamente 10 linhas.

 Segunda aula: Após a apresentação dos grupos, será solicitado um aprofundamento da pesquisa sobre a biodiversidade mais representativa de cada bioma, as atividades econômicas mais desenvolvidas (turismo, industrialização, pecuária, etc), a formação cultural da população, e o estado de conservação ou degradação ambiental de cada região.

 Terceira aula: Os alunos assistirão um vídeo sobre Problemas Ambientais no Brasil

 Quarta aula: Cada aluno deverá elaborar uma redação sobre o vídeo que assistiu.

 Quinta aula: Confecção de mural informativo

Sempre que estudar esse tipo de assunto, é possível explorar com a turma a legislação existente e apontar casos de desrespeito à lei, bem como seu cumprimento. A sensibilização do aluno com relação à preservação do meio ambiente e, conseqüente, a sobrevivência da espécie humana.


ENRIQUECENDO O NOSSO PLANEJAMENTO

Será desenvolvida uma atividade cujo elemento de apoio será a parte musical. Para tanto, serão entregues as letras de cinco canções representativas de cada região (Os alunos também podem pesquisar e escolher as letras que desejam trabalhar). Cada uma delas será ouvida na intenção de extrair das mesmas palavras e ritmos representativos de cada região brasileira. Após a caracterização das músicas, realizaremos uma discussão sobre cada aspecto apontado pelos alunos. Finalizada esta discussão, serão inseridas em um quadro as características apontadas por eles, onde, juntamente com as figuras já inseridas, será possível elaborar um mapa temático caracterizando o mosaico cultural e paisagístico bem como as diferenças e similaridades do nosso país.

Material utilizado:
Documentário sobre Problemas Ambientais no Brasil; Mapa do Brasil em papel pardo, Revistas, tesouras, cola, data show, internet, computador, TV Escola, LIED, mini system, pincéis atômicos e fita adesiva;

Músicas:
Música 1: Região Norte; Banda Calypso – Brega Fo
Música 2: Região Nordeste; Chico Science - A Cidade
Música 3: Região Centro Oeste; Tião Carreiro e Pardinho - Travessia do Araguaia
Música 4: Região Sudeste; O Rappa - O que Sobrou do Céu
Música 5: Região Sul; Neto Fagundes - Origens


V. Recursos Complementares (bibliografia)

MORAN, José Manuel. Novas Tecnologias e o Reencantamento do Mundo. Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23, n.126, setembro-outubro 1995.
SITES
http://eproinfo.mec.gov.br Acesso em 15/11/2010
http://musica.uol.com.br/letras-traducoes/ Acesso em 19/11/2010
http://www.cifraclub.com.br/ Acesso em 19/11/2010
http://www.vagalume.com.br/ Acesso em 19/11/2010

VI. Avaliação

A avaliação dos alunos será constante durante todas as atividades. Participação individual e em grupo. Análise da produção coletiva dos grupos e o interesse pelo tema. Caso se perceba que algum conceito importante não tenha sido explorado pelos alunos, será incentivado a buscar mais informações, sugerindo que a pesquisa pode ficar mais completa e interessante.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

TECNOLOGIA NA ESCOLA

A sociedade vive num mundo globalizado e complexo onde a cada momento surgem novas tecnológicas mudando bruscamente o modo de pensar, agir e lidar com equipamentos e situações. Porta-se diante disso não é tarefa fácil, contudo precisamos nos adequar e interagir com esse aparato tecnológico e traçarmos metas de como conviver com o mesmo.

Como já foi dito, o advento da “era da informática” está mudando radicalmente a feição da humanidade. As pessoas devem se preparar para viver bem os novos tempos. O melhor caminho para essa adaptação é manter a cabeça aberta para receber e usufruir das novidades. E ficar atentos para o uso ético dos novos instrumentos. (VIANNA Apud KUPSTAS, 2003, p.137).

A escola precisa tomar para si a responsabilidade de inserir na vida dos alunos os novos elementos tecnológicos existentes (computador, internet, etc.), visto que muitos destes usam diversos meios de tecnologia em seu cotidiano (Orkut, msn, telefone celular, etc.). Os professores devem ser encorajados a fazer uso dos meios tecnológicos visando dar mais qualidade às suas aulas.



KUPSTAS, Márcia (org.). Ciência e Tecnologia em debate. São Paulo: Moderna. 1998. (Coleção Debate na Escola).

“QUEM SOU COMO PROFESSOR E APRENDIZ”?

O uso das tecnologias na educação tem sido freqüente nos dias atuais, interferindo significativamente no processo de ensino-aprendizagem. Utilizar as mídias tecnológicas ajuda despertar o interesse dos alunos e motivar os professores/educadores a fazerem adequações seus conteúdos, tornando compatíveis com sua realidade. Contudo não se deve esquecer que no processo de ensino-aprendizagem cumpre ao professor o papel de estimulador e facilitador da aprendizagem, cabendo ao aluno ser sujeito e construtor do processo. O aluno é o principal agente da aprendizagem, centrando-se nele as atividades de ensino, respeitadas suas competências, capacidades e habilidades. Para tanto é necessário pesquisar novas experiências de aprendizagem. O avanço tecnológico trouxe a veiculação das informações e comunicação, muitas das vezes instantânea entre as pessoas (telefone, internet). Todavia, trouxe problemas (vírus, entre outros).

Sempre estou à procura de novidades e novos conhecimentos que possam enriquecer os conteúdos que são repassados para os alunos. Uso Tv, vídeos educativos, internet, computador, tudo para despertar o interesse dos alunos. Quando trabalho com recursos áudios visuais, sinto que os alunos se interessam mais, as aulas ficam mais prazerosas. Por trabalhar em sala de aula com geografia, estar atenta aos acontecimentos é fundamental, pois o espaço geográfico estar em constante transformação. A globalização estar aí com suas mudanças, na sua maioria, instantâneas, e se eu não me interessar pelas mesmas vou ficar alijada do processo de transformação que passa a sociedade.

domingo, 28 de março de 2010

Por uma nova formação

O uso das tecnologias da informação e da comunicação no processo de ensino-aprendizagem é um tema muito estudado, no entanto, na prática há uma grande dificuldade de realizar as intervenções propostas.
Nossa sociedade vive uma época de rápido desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação, com o acesso a redes globais de computadores, correio eletrônico, bibliotecas virtuais, uma grande oferta de software, etc. que se incorporam ao cotidiano de todas as camadas sociais da população quebrando paradigmas tanto na área educacional como em outras (política, econômica).
Esse progresso provoca mudanças enormes na organização da nossa vida e do nosso trabalho. Se pensarmos nestas mudanças e nas implicações que podem ocorrem no processo de ensino-aprendizagem, nos deparamos com uma série de dúvidas, todavia também adquirimos algumas certezas. Partindo dessa análise é necessário que os educadores revejam seus conceitos e práticas, buscando novos conhecimentos, habilidades e atitudes, para que possam desempenhar com êxito sua função docente, contribuindo significativamente para a construção do conhecimento tendo como conseqüência uma educação significativa. O educador tem que ter em mente que sua formação é permanente, o aprendizado é constante.
O nosso aluno, independente da classe social a que pertence, já estabeleceu novas relações culturais e elaborou novas formas de adquirir informações, de construir conhecimentos, conceitos e valores. Cabe ao professor refletir sobre sua prática e entender que a aprendizagem não é um processo de transferência de conhecimento, mas de construção do conhecimento, que se efetiva através do engajamento intelectual do aprendiz como um todo.
Todavia não podemos deixar de lado outros recursos didáticos como o cartaz, o mural, o rádio, pois eles são reais e também estimulam os alunos, pois são instrumentos que ajudam a dinamizar as aulas tornando mais prazerosa e eficiente, auxiliam na transferência de situações, experiências, sons, etc., se utilizados de maneira adequada e planejada constituem-se em um potencial de ensino, colaborando para motivar e despertar o interesse dos participantes, bem como desenvolver a experimentação concreta, dentre outras.

MORAN, José Manoel et all. “Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica”. São Paulo: Papirus, 2000.
Valente, J.A. Por que o computador na educação? Em J.A. Valente, (org.) Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas: Gráfica da UNICAMP, 1993, p. 24-44.

GESTÃO DO TEMPO

Gestão do Tempo
Um consultor, especialista em gestão do tempo, quis surpreender a Assistência numa conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga.

Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com pedras do tamanho de um punho, e perguntou:

-"Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?"

Depois dos presentes fazerem suas conjecturas, começou a meter pedras até que encheu o frasco. E aí perguntou:

-"Está cheio?"

Todos olharam para o frasco e assentiram que sim. Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha (pedrinhas pequenas, menores que a "brita").

Colocou parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o.

As pedrinhas penetraram pelos espaços deixados pelas pedras grandes.

O consultor sorriu com ironia e repetiu:

-"Está cheio?"

Desta vez os ouvintes duvidaram:

-"Talvez não.", responderam.

- "Muito bem!", disse ele, e pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos, deixados pelas pedras e pela gravilha.

-"Está cheio?", perguntou de novo.

-"Não!", exclamaram os presentes. Então o consultor pegou uma jarra com água e começou a derramar para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.

-"Bom, o que acabamos de demonstrar?", perguntou.

Um ouvinte, mais afoito, arriscou:

-"Que não importa o quão cheia está a nossa agenda; se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais compromissos."

-"Não!", concluiu o especialista, "o que esta lição nos ensina é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois...

E quais são as grandes pedras nas nossas vidas? A pessoa amada, nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde.

Lembrem-se: ponham-nos sempre primeiro. O resto encontrará o seu lugar!"

Autor Desconhecido

sábado, 30 de janeiro de 2010

DÉJÀ VU FILOSÓFICO E EDUCACIONAL

DÉJÀ VU FILOSÓFICO E EDUCACIONAL

Maria Francisca F.B. de Araújo*

Mary Lucia Pinto Figueira*

Raimundo Soares Ferreira*

Ogleide E. de Lima*

Raquel Alves Cavalcante*

Regiane Magno*

Reinaldo Mendes Pereira*

Orientador: Profº.: Gerson N.L. Schulz

Neste artigo discutiremos a relação entre Filosofia e Educação. A Filosofia e a Educação caminham juntas. Esse elo existe desde a Antiguidade. De acordo com Sócrates (469 – 399 a.C): “o que é bom para o sujeito (qualquer sujeito) acaba envolvendo uma preocupação central com os outros”. Nesta busca da sabedoria, o pensamento foi útil. Como o aluno vive em uma realidade em que ele usa o pensamento, a Filosofia é indispensável.

Do mesmo modo que a Filosofia procura compreender a realidade de forma genérica e sistemática, oferecendo os fundamentos que sustentam a produção das ciências particulares, no campo educacional essa ciência visa compreender o processo educativo na sua totalidade, fornecendo subsídios para o estabelecimento de objetivos e diretrizes educacionais.

Os maiores problemas educacionais são quase todos de ordem filosófica. Tomemos, por exemplo, a aprendizagem, questão central do processo educativo. Não temos uma teoria da aprendizagem científica, aceita universalmente. As verdades são sempre provisórias, visto que os critérios pelos quais definimos o que entendemos por verdade dependem de sistemas filosóficos que se diferenciam, mas que não são excludentes.

O Processo Educativo é uma das atividades humanas mais dependentes da filosofia por que visa à formação das novas gerações e isto se dá fazendo-se algumas escolhas de caráter ético, estético, lógico e epistemológico.

Segundo o professor de filosofia Gerson Schulz da UEAP, “a educação é promoção do homem para torná-lo cada vez mais capaz de conhecer os elementos de sua situação e intervir nela, transformando-a por meio da ampliação da sua liberdade”. Concordamos com ele, pois o ato de educar significa orientar, conduzir, que é uma influência deliberada e sistemática de um ser “maduro” (o adulto) sobre um ser “imaturo” (a criança), por meio da instrução, ensino, disciplina e desenvolvimento “harmonioso” de todas as potencialidades do ser humano.

A partir do exposto, concluímos que não se pode discutir a Educação sem ter a Filosofia presente. Hoje, dentro da Educação, é essencial que em sala de aula o aluno experimente a Filosofia como exercício para o pensar, para desenvolver sua auto-reflexão e para que esta seja argumentativa e crítica e sirva para transformar a sociedade.



* Acadêmicos de Pedagogia da UEAP, Professores da Rede Municipal e Estadual.

Professor Gerson N.L. Schulz - UEAP